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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Escatologia As evidências a favor do método literal.

Podem-se apresentar fortes evidências em apoio ao método literal de interpretação. Ramm aposenta um resumo abrangente. Ele diz: Em defesa da abordagem literal, podemos sustentar que a) O sentido literal das frases é a abordagem normal em todas as línguas [...]

b) Todos os sentidos secundários de documentos, parábolas, tipos, alegorias e símbolos dependem, para sua própria existência, do sentido literal prévio dos termos [...] c) A maior parte da Bíblia tem sentido satisfatório se interpretada literalmente. d) A abordagem literalista não elimina cegamente as figuras de linguagem, os símbolos, as alegorias e os tipos; no entanto, se a natureza das frases assim exigir, ela se presta prontamente ao segundo sentido. e) Esse método é o único freio sadio e seguro para a imaginação do homem. f) Esse método é o único que se coaduna com a natureza da inspiração. A inspiração completa das Escrituras ensina que o Espírito Santo guiou homens à verdade e os afastou do erro. Nesse processo, o Espírito de Deus usou a linguagem, e as unidades de linguagem (como sentido, não como som) são palavras e pensamentos. O pensamento é o fio que une as palavras. Portanto, nossa própria exegese precisa começar com um estudo de palavras e de gramática, os dois elementos fundamentais de toda linguagem significativa. (Ibid., p. 54ss) Visto que Deus concedeu Sua Palavra como revelação ao homem, teria de esperar que Sua revelação fosse dada de forma tão exata e específica que Seus pensamentos pudessem ser comunicados e entendidos corretamente quando interpretados segundo as leis da linguagem da gramática. Tomada como evidência, essa pressuposição favorece a interpretação literal, pois um método alegórico de interpretação turva-ria o sentido da mensagem entregue por Deus ao homem. O fato de que as Escrituras continuamente remetem para interpretações literais e o que foi anteriormente escrito serve de prova adicional quanto ao método a ser empregado para interpretar a Palavra. Talvez uma das evidências mais fortes a favor do método literal seja o uso que o Novo Testamento faz do Antigo. Quando o Antigo Testamento é usado no Novo, só o é em
sentido literal. Basta estudar as profecias que foram cumpridas na primeira vinda de Cristo —em Sua vida, em Seu ministério e em Sua morte— para comprovar esse fato. Nem uma profecia sequer, dentre as que se cumpriram plenamente, foi cumprida de outro modo que não o literal. (Cf. FEINBERG, op. cit., p. 39) Embora possa ser citada uma profecia no Novo Testamento como prova de que certo acontecimento cumpre de modo parcial uma profecia (como em MT 2.17,18), ou para mostrar que um acontecimento está em harmonia com o plano preestabelecido de Deus (como em At 15), isso não torna necessário um cumprimento não literal nem nega um cumprimento completo no futuro, pois tais aplicações da profecia não exaurem o seu cumprimento. Portanto, essas referências à profecia não servem de argumentos a favor de um método não literal. Com base nessas considerações, podemos concluir que há evidências de apoio à validade do método literal de interpretação. Outras evidências a favor do método literal serão apresentadas no estudo a seguir sobre a história da interpretação.

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