Titulo

Titulo

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

ESTUDO ESCATOLOGIA 1

A escatologia é a divisão da teologia sistemática que estuda as profecias bíblicas sobre o nosso futuro individual, e o futuro do mundo.
A escatologia é o clímax da revelação divina, nela é explicada a principal razão da criação do mundo material, e o cumprimento dos propósitos eternos de Deus para a humanidade.
Escatologia geral: trata acerca do futuro do mundo, abordando os temas relacionados ao fim da presente dispensação, como por exemplo, a segunda vinda de Cristo, a ressurreição geral e o juízo final.
Escatologia individual: trata acerca do futuro individual do homem, abordando temas relacionados ao fim da vida do homem como individuo, como por exemplo, a morte física, imortalidade, e o estado intermediário dos mortos.
A profecia de múltipla referência é algo que ocorre em vários textos bíblicos, e sua compreensão é fundamental para entendermos, principalmente, passagens escatológicas na Bíblia.
A profecia de múltipla referência também pode ser chamada de “profecia com realização múltipla” ou “profecia com dupla aplicação".
A profecia de múltipla referência é uma profecia que se refere a dois momentos distintos, isto é, seu cumprimento não se esgota num determinado evento, mas em dois ou até três eventos.
Assim, a profecia alcança seu cumprimento pleno e final em períodos diferentes da História.
Basicamente um estudo da escatologia bíblica procurar abordar: As profecias em relação a Jesus Cristo: tanto a profecia messiânica da primeira vinda de Cristo que é o assunto mais importante do Antigo Testamento, quanto às promessas de Sua segunda vinda.
Profecias em relação a Israel e aos gentios: existem várias profecias na Bíblia com referência ao povo de Israel, bem como várias outras com relação aos gentios.
Profecias em relação à Igreja: tanto no Antigo quanto no Novo Testamento tais profecias podem ser encontradas, onde fica claro a convocação de um corpo de santos formado por judeus e gentios;
Estado intermediário: uma abordagem sobre o estado intermediário dos homens após a morte enquanto aguardam a ressurreição.
Reino milenial: essa área é a que mais gera discussões devido as suas diferentes escolas de interpretação, mas basicamente se refere ao milênio mencionado no capítulo 20 do livro do Apocalipse.
Juízo final: um estudo sobre o julgamento de todos os homens. O evento do juízo final terá algumas diferenças, principalmente cronológicas, dependendo da corrente de interpretação escatológica adotada.
Estado eterno: um aprofundamento sobre os relatos de Apocalipse 21, onde é descrito o local do estado eterno para os justos como sendo um novo céu e nova terra, e para os ímpios o tormento eterno no lago de fogo, que é a segunda morte.
Profecias apocalípticas sempre despertaram a curiosidade das pessoas em todas as épocas.
Existem pelo menos 30 “apocalipses judaicos” e outros manuscritos que foram escritos entre meados de 200 a.C. até 300 d.C. Os próprios discípulos de Jesus também tinham curiosidade a respeito das coisas futuras (Mt 24:3).
Com base na curiosidade humana acerca do fim dos tempos, ao longo da História não faltou “profecias” sobre o fim do mundo. Dentro do cristianismo, as principais profecias furadas estão relacionadas ao dia da volta de Cristo.
Muitas pessoas utilizando-se de supostos códigos bíblicos e formulas matemáticas já tentaram descobrir o dia do evento que apenas o Pai conhece (Mt 24:36).

Existem quatro principais escolas escatológicas, que basicamente são quatro correntes interpretativas acerca da escatologia bíblica. São elas:
1 - Pré-Milenismo Histórico: posição muito comum e tradicional na História da Igreja. Defende a volta de Cristo como um evento único após a grande tribulação para instituir o reino milenar e literal de Cristo na terra.
2 - Pré-Milenismo Dispensacionalista: essa posição é a mais recente dentro do cristianismo, sendo ensinada de forma oficial em meados do século 19. Essa posição divide a volta de Cristo em duas fases, sendo uma secreta para a Igreja e outra em glória visível a todos após um período de sete anos de grande tribulação na terra. Como a Igreja a terá sido arrebatada antes desse período, durante esse tempo então ela estará participando das bodas do Cordeiro. Na segunda fase da segunda vinda de Cristo, Ele estabelecerá seu reino milenar e literal na terra. Existe também uma variação dessa posição chamada de Dispensacionalismo Progressivo, que semelhante ao Pré-Milenismo Histórico, defende a volta de Cristo em um único evento e a após a Grande Tribulação. Essa posição ainda não é popular no Brasil, mas está ganhando força nos últimos anos, principalmente entre as denominações que adotam o Dispensacionalismo Clássico, mas que acabam migrando para o Dispensacionalismo Progressivo devido a possíveis incoerências teológicas.
3 - Pós-Milenismo: defende que a volta de Cristo ocorrerá após o milênio, e que esse milênio será instituído com uma evangelização global, onde a maioria das pessoas do mundo serão cristãs. Isso ocasionará um grande desenvolvimento global em todos os aspectos (social, econômico, político e cultural). No final desse período, Cristo voltará, acontecerá a ressurreição tanto dos justos quanto dos ímpios, o julgamento final e o estado eterno será estabelecido.
4 - Amilenismo: defende que a volta de Cristo será após a grande tribulação em um evento único e visível a todos, para estabelecer o estado eterno, ou seja, não haverá um período futuro de mil anos literal do reino de Cristo na terra. Embora a expressão “Amilenismo” signifique “sem milênio”, essa definição não condiz com o que essa visão escatológica defende. O Amilenismo crê em um milênio, porém acredita que esse milênio não se trata de um período literal de mil anos, mas de um período que se iniciou com a Primeira Vinda de Cristo na terra, ou seja, dentro do Amilenismo o milênio não se refere a um período literal de paz e prosperidade na terra, mas ao caráter espiritual do Reino de Cristo que acontece com a Igreja na terra pregando o Evangelho e os salvos que já morreram reinando com Cristo no céu até a sua segunda vinda. O Amilenismo também defende um período final de grande tribulação sem precedentes na terra. Após esse período, Cristo voltará com poder e glória, haverá a ressurreição geral ( dos santos e dos ímpios), o juízo final e a instituição do estado eterno, com novo céu e nova terra onde os salvos viverão eternamente, enquanto os ímpios passarão a eternidade no lago de fogo e enxofre.
CONTINUA NA PROXIMA POSTAGEM

POSTADO POR: PASTORA ELIANE DE FATIMA
FONTE: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.apocalipseescatologia.app

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Visualizar